terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Os mistérios da Sé VI

1 Janeiro 2008
Sé de Braga

É isto um Padrão de Descobrimentos? Se é, será autêntico? E o que faz aqui?
Estas questões intrigam-me, já há vários anos, pois este objecto aqui está plantado na "secção dos não-catalogados", logo depois de entrar no átrio do museu desde, pelo menos, a última visita que fiz à Sé, há uns quatro anos ou mais!...

Tentei encontrar algo que contextualizasse a sua presença e dei com isto... Muito curioso e vem no seguimento do post em cima!

No século XII a Europa sofre um forte impulso espiritual protagonizado, entre outros, pelos cátaros, templários e pela figura de Bernardo de Claraval. Mas tanto os cátaros, como os cavaleiros do Templo serão reprimidos pelo fanatismo religioso, encontrando em Portugal um porto de abrigo (Porto do Graal). È assim que no século XIV a frota templária refugia-se, pelo menos em parte, nos portos portugueses e, com ela, certos conhecimentos trazidos do Oriente pelos templários que passaram, desta forma, para a sua sucedânea, a Ordem de Cristo.

A Cruz da Ordem de Cristo foi um talismã para os navegadores portugueses. Segundo Fernando pessoa, a cruz branca no interior da vermelha significa a inocência dos templários. Essa cruz ia inscrita nos velames dos navios da frota de Pedro Àlavares Cabral e foi esculpida no Padrão de Porto Seguro de 1501. Mas já antes D. João II – cujo signo era o muito esotérico Pelicano e assinava com os três pontos em triângulo – tinha oferecido como emblema a D. Manuel I a esfera armilar e legalizado, através do Tratado de Tordesilhas, a posse dessas “terras proveitosas” para Portugal. fonte
Um pequeno comentário a este texto - não deixa de ser estimulante esta associação do nome de Portugal a "Porto do Graal" ;-) Hollywood devia olhar para isto! Muito Melhor que o "Código Da Vinci".

Recordo que a Cruz com que os portugueses celebraram a primeira missa no Brasil, logo após o achamento do território, em 1500, por Pedro Álvares Cabral, é um dos objectos mais valiosos que se encontram no Museu da Sé. Para poder contemplá-la terão que pagar entrada; faz parte da visita guiada pelo Museu e relíquias do mesmo. Desvendo já que o seu tamanho pode ser deveras decepcionante; do estilo do Sant Graal no filme do Indiana Jones. Mas é isso que também a torna mais fascinante e verosímil.

Sem comentários:

Momento Zen

Todas as fotos aqui publicadas, por piores que sejam, possuem direitos de autor. Antes de pensar em sacar qualquer uma dê-me uma palavrinha, deixando comentário. E nem é preciso dizer que há que mencionar a fonte, não é?

Material Fotográfico:


. Canon EOS 350D SLR digital

. Sigma 17-70mm f:2.8-4.5 Macro

. Canon 55-200mm f:4.5-5.6

. Flash Metz 58 AF-1

. Tripé Vivitar V-2800

. Grip BG-E3


De bolso:
Canon PowerShot A470


Quem sou eu?

Flávia, 28 anos, jornalista/fotojornalista

Interesses:
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